domingo, 26 de dezembro de 2010

Sinceridade.



Estava eu assistindo esses tempos atrás o filme Closer (olha eu outra vez postando sobre esse filme), no qual gosto bastante, por ser um filme romantico, porém verdadeiro, e uma parte específica do filme chamou a minha atenção.
Quando o Dan abriu o jogo pra Alice e disse a ela que ia deixá-la por estar apaixonado pela Anna acontece o seguinte diálogo:

"Alice: Como? Como você consegue? Como é que faz isso com alguém?
Dan (faz uma cara meio que de desentendido)
Alice: Isso não é resposta.
Dan: Me apaixonei por ela.
Alice: Não tinha escolha? Tem um momento, tem sempre um momento: 'eu posso fazer isso, eu posso me entregar, ou eu posso resistir.' Não sei quando foi o seu, mas ele existiu. Vou embora.
Dan: Não é seguro lá fora.
Alice: E aqui, é?
Dan: E as suas coisas?
Alice: Não preciso delas.
Dan: E aonde vai?
Alice: Desaparecer."

Quando a Alice fala que existe um momento em que podemos resistir ou nos entregar, pensei em todos os romances que tive e percebi que o que ela disse é verdade, mas quando gostamos, ficamos cegos os bastante para não enxergar esse momento.
Sempre que estamos conhecendo uma pessoa, temos esse momento em que decidimos se vamos continuar ou apenas fugir.

Tem outro momento do filme que também me chama atençao. No final, quando Dan e Alice finalmente estão juntos e felizes, porém Dan a questionou bastante sobre o que aconteceu quando Larry foi ao clube no qual ela trabalha como stripper, e então ela decide deixar Dan por não amá-lo mais.

"Dan: Me conte o que aconteceu.
Alice: Não aconteceu nada.
Dan: Mas ele foi ao clube.
Alice: Muitos caras vão. Você foi ao clube.
Dan: Eu vi aquele rosto... aquela visão... quando você apareceu. Foi o auge da minha vida.
Alice: Este é o auge da sua vida.
Dan: Você era perfeita.
Alice: Ainda sou.
Dan: A caminho do hospital eu beijei a sua testa.
Alice: Seu animal.
Dan: O taxista viu e disse: "Ela é sua?", e eu disse: "É, é minha." Ela é minha.
Dan: Ele foi ao clube, viu seu show, conversaram e foi só?
Alice: É.
Dan: Não está confiando em mim. Eu te amo. Pode se abrir. Você tinha esse direito. Só quero saber.
Alice: Por quê?
Dan: Porque quero saber tudo. Porque sou um maluco. Conta.
Alice: Não aconteceu nada. Você ficou com outra.
Dan: Isso justifica o que?
Alice: Nada. Falei por falar.
Dan: Que quer dizer?
Alice: Nada.
Dan: Só quero a verdade.
Alice: Aonde vai?
Dan: Comprar um cigarro.
Alice: Está tudo fechado.
Dan: Vou até o aeroporto. Quando eu voltar, por favor, me conte a verdade.
Alice: Por quê?
Dan: Porque eu sou viciado nisso. Porque sem isso, somos animais. Confie em mim.
(...)
Alice: Eu não te amo mais.
Dan: Desde quando?
Alice: Agora. Agorinha. Não quero mentir e não posso contar a verdade então está tudo acabado.
Dan: Não importa. Eu te amo. Nada disso importa.
Alice: Tarde demais. Eu não te amo mais. Adeus. Vou contar a verdade e você pode me odiar. Larry e eu trepamos a noite toda. Eu adorei. Eu gozei. Eu prefiro você. Agora, saia.
(...)
Alice: Eu teria te amado pra sempre. Agora, saia.
Dan: Não faz isso, fala comigo.
Alice: Já falei. Fora!
(...)
Dan: Eu te amo.
Alice: Onde?
Dan: O quê?
Alice: Me mostra. Cadê esse amor? Eu não o vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço. Escuto umas palavras mas não posso fazer nada com suas palavras vazias. Diga o que disser, é tarde.
Dan: Não faz isto!
Alice: Está feito. Agora saia ou eu chamo a segurança.
Dan: Não está no clube de strip. Não tem segurança.
(...)"

Um pouco grande o diálogo, mas serve de exemplo, mesmo sendo uma obra de ficção, que devemos sempre falar a verdade pra evitar o sofrimento. Seria muito melhor se as pessoas terminassem um relacionamento dizendo "Eu não te amo mais", do que iludir-se e iludir a outra pessoa. Sinceridade nessas horas é tudo e pode mudar o curso de uma vida.
Pode parecer exagero, mas pensem nisso!

Sei que esse não foi dos melhores posts daqui, mas prometo que pensarei em mais coisas legais pra postar aqui, ok!
Beijos!

sábado, 9 de outubro de 2010

I think I love 'deprê' songs

Não sei se todas as pessoas gostam de ouvir músicas que nos deixam, digamos que, um pouco down, ou até mesmo pouco deprimidos. Geralmente é naquela hora de “terminei o namoro”, ou até mesmo de “meu gato morreu” que essas músicas são contempladas, gritadas, escritas em portas de banheiro ou cadeiras de escolas, ou simplesmente ouvidas com pura e profunda melancolia.
A moça que aqui vos escreve, que a propósito adora essa músicas, selecionou algumas que mais gosta, já que tem ouvido bastante.
Então aqui vai a minha seleção de músicas deprê para vocês!

1 – Lanterna dos afogados (Paralamas do Sucesso)

Essa música é a mais depressiva de todas. Sabendo o que aconteceu com o querido Herbert Vianna, mesmo a música tendo sido lançada bem antes do acidente que o deixou paraplégico.
Na voz de Cássia Eller é mais triste ainda, por lembrar que Cássia foi uma mulher maravilhosa que perdemos. Uma verdadeira cantora completa.

“Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar”

2 – Wake up alone (Amy Winehouse)

Bem! Todos sabem dos problemas da Amy e tal. Mas acho que quase todos gostam da música que ela faz. A mulher é toda problemática, mas a música dela é muito, muito boa. E essa em particular, na qual a letra é bem depressiva, me lembra que eu posso muitas vezes acordar sozinha, porém sem querer mudar isso.

“If I was my heart
I'd rather be restless
The second I stop the sleep catches up and I'm breathless
This ache in my chest
As my day is done now
The dark covers me and I cannot run now
My blood running cold
I stand before him
It's all I can do to assure him
When he comes to me
I drip for him tonight
Drowning in me we bathe under blue light”

Tradução:

“Se eu fosse meu coração
Preferiria ser inquieto
No momento em que paro o sono me pega e fico sem fôlego
Essa dor no meu peito
Assim como meu dia acabou agora
A escuridão me cobre e eu não consigo correr
Meu sangue congela
Fico parada na frente dele
É tudo que posso fazer para assegurá-lo
Quando ele vem pra mim
Me derreto por ele
Se afogando em mim nós dançamos sob a luz azul”

3 – “Pra terminar” e “Nua” (Ana Carolina)

Acho que essas as pessoas ouvem mais no caso de término de namoro mesmo, ou falta de esperanças... rs. Mas eu gosto muito de ouvir Ana Carolina. Ela tem uma voz e um jeito espetaculares. E as músicas são ótimas.

“Pra começar
Dizer que o amor chegou ao fim
Esqueça de me perguntar
Se ainda há amor em mim”

“Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa”

4 – One more cup of coffee (Bob Dylan e Joan Baez)

O que eu acho meio deprimente não é a música em si, mas sim a junção das vozes de Bob Dylan e Joan Baez. É muito bonito, eu sei, porém dá até preguiça e descrença da vida quando ouço! Porém, recomendo!

“One more cup of coffee for the road.
One more cup of coffee for I go,
To the valley below.”

Tradução:

“Mais um copo de café para a estrada
Mais um copo de café para eu ir
Descendo o vale.”

5 – Piece of my heart (Janis Joplin)

A Janis era uma pessoa deprimida. Isso reflete-se em muitas de suas musicas, mas uma das principais é essa.

“You’re out on the streets looking good,
And baby deep down in your heart I guess you know that it ain’t right,
Never, never, never, never, never, never hear me when I cry at night,
Babe, I cry all the time!
And each time I tell myself that I, well I can’t stand the pain,
But when you hold me in your arms, I’ll sing it once again.”

Tradução:
“Você está fora, nas ruas, parecendo bem,
E baby, bem dentro do seu coração, eu acho que você sabe que isso não é correto.
Nunca, nunca, nunca, nunca, nunca me ouve quando eu choro à noite,
Babe, eu choro o tempo todo!
E a cada vez digo a mim mesma que eu, bem, não consigo suportar a dor.
Mas quando você me segurar em seus braços, vou cantar mais uma vez.”

6 – Tears in Heaven (Eric Clapton)

É triste saber que um dia sem mais nem menos podemos perder quem mais amamos. No caso de Eric Clapton foi o filho de quatro anos que caiu da janela de um apartamento. Depois de perder o filho, Clapton descreveu muito bem a sua dor nessa canção, que é linda.

“Would you know my name
if I saw you in Heaven?
Would it be the same
if I saw you in Heaven?

I must be strong and carry on,
'Cause I know
I don't belong
here in Heaven.”

Tradução:

“Você saberia meu nome
Se eu o visse no paraíso?
Seria o mesmo
Se eu o visse no paraíso?

Eu devo ser forte e seguir em frente
Porque eu sei
Que não pertenço
Aqui ao paraíso.”

7 – Epitáfio (Titãs)

Imagine se você pudesse se arrepender de sua vida inteira de correrias depois de morrer! Muito triste! Mas dessa música só tiro uma frase:

“Cada um sabe a alegria e a dor que tras no coração”

É desse jeito que as pessoas deveriam pensar. Nunca se sabe o porque cada pessoa é do jeito que é.

8 – Para viver um grande amor (Vinícius de Moraes e Toquinho)

É até que uma música alegre e tal, onde Vinícius (grande mestre), vai falando ao passar da música como vive-se um grande amor e como deve ser o homem.
O meu problema com essa música é que me lembro que hoje não existem mais tais homens, nem mulheres do tipo. E se existem, devem estar numa ilha perdida, porque eu nao achei ainda... rs

“Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor”

9 – Because (The Beatles)

Não podia faltar umazinha dos Beatles né! Rs...
Então! Essa música é tão... tão... nem sei explicar. Me toca muito. A melodia, a letra, tudo.
Acho que eles fizeram essa música simplesmente porque tem dias que não acordamos muito bem e que tudo que queremos é nos encolher no nosso canto e ficar sozinhos.

“Because the sky is blue
It makes me cry”

Tradução:

“Porque o céu é azul
Isso me faz chorar”

10 – Please, please, please, let me get what I want (The Smiths)

Sim! O nome da música é grande assim mesmo! Porém é uma música pequena, que causa um pequeno efeito em mim. “Let me get what I want” significa “Deixe-me ter o que quero”.
A Tradução da música lembra quando estamos naqueles momentos em que lembramos que somos boas pessoas, que trabalhamos, estudamos, seguimos a vida como uma pessoa normal e humilde deve seguir, mas sempre tem algo que queremos que não podemos ter.

“Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time”

Tradução:

“Eu não tenho um sonho há muito tempo
Veja, a vida que tive
Faria um bom homem
Tornar-se mau
Então, pela única vez na minha vida
Deixe-me ter o que quero
Deus sabe que seria a primeira vez
Deus sabe que seria a primeira vez”


Bem, pessoal, fiz a minha “listinha” de algumas músicas deprê que eu gosto de escutar. Só pra não perder o costume de postar aqui no blog, que tá meio abandonado, tadinho!
Beijos a vocês!
Té mais!

domingo, 26 de setembro de 2010

Gostaria de poder postar algo útil aqui, mas ando tão sem criatividade que não vou nem tentar. Então gostaria de pedir sugestões de vocês, para ver sobre o que postarei da próxima vez, caso eu esteja em falta de criatividade, como é o caso de agora!
Não adianta pedir pra eu postar algo sobre política que eu nao discuto sobre isso. Confesso que sou péssima com política.. rs
E futebol também não. Por mim, os times todos que se fodam!
Beijos!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A quoi ça sert l'amour?


Pra que serve o amor?
Será que é pra ser só feliz?
Será que é pra ser só sofrimento?
Ninguém sabe pra que serve o amor.
Ele apenas está aí.
É como um vírus perigoso que você pega, fica infectado por um tempo e depois some.
Alguns sortudos ficam infectados para sempre.
O amor está nas coisas simples.
Está nos gestos que fazemos de coração.
"O amor não se explica
É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez"
As vezes amamos chorando alegria.
As vezes derramando empolgação.
Há o amor triste.
O amor único.
O recíproco.
O doente.
Há o amor que acabar virando dor.
Há a dor que se acaba com um novo amor.
Há amor que volta lá no fundo quando vê-se uma lembrança.
"Em resumo, eu entendi
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas dores
Nós vivemos para nada"


P.s.: Desculpem-me pelo texto mal elaborado. Mas precisava extravasar e escrever algo sobre isso, pois nenhum sentimento acumulado é bom. Nem mesmo o amor.

P.s².: As partes que estão estre aspas são da tradução da música "A Quoi ÇA Sert L'amour" de Edith Piaf e Theo Sarapo, que é lindinha e o clipe é uma gracinha!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

The haircut


Sabe o que significa “cortar o cabelo” para uma mulher? Mudança.
Quando mulher decide cortar o cabelo de um jeito que mude o visual, quer dizer que ela quer começar uma, digamos que, nova vida. Uma vida com mais esperança de coisas boas, com mais atitude de fazer e receber o bem, com novos e diferentes amores, novas e divertidas aventuras, mais beijos e abraços, mais elogios. Enfim, uma vida cheia de renovações e novidades.
Aí muda também a cor do esmalte. Compra aquele sapato que via, mas não tinha coragem de comprar. Ousa-se (no bom sentido, claro) a comprar mais roupas que valorizam seu corpo, que a deixa bonita. Não sente vergonha em comprar no brechó ou no shopping. Deixa-se levar pela vida de maneira leve e despreocupada sem largar seus compromissos. Fica uma mulher mais bem resolvida com tudo.
Uma mulher que muda assim é porque está preparada para viver em sua função e não em função dos outros. E saibam que isso não é deixar de gostar dos outros, mas sim amar a si, de um jeito que todas deveriam fazer.
E os amores então? Nossa! Os amores aparecem em massa. Em uma noite na boate. Na mesa de um bar qualquer. Até mesmo na fila do cinema, como diz a música! Numa livraria. Num aconchegante e intelectual Café. Quase qualquer lugar é lugar para se achar um amor.
Não há coisa melhor para a auto-estima que um corte de cabelo bem resolvido que lhe caia bem. Não há.

sábado, 4 de setembro de 2010

Nada melhor que...

Nada melhor que num sábado a noite comer torradas com requeijão cremoso e tomar um leite bem quente com achocolatado.
Nada melhor que num domingo ir à sua livraria preferida, ficar em dúvidas entre o livro sobre arte, o livro sobre cinema, sobre os Beatles, sobre gastronomia e um livro de Paulo Freire. Quando finalmente você percebe que só tem dinheiro pra apenas um e prefere investir em sua carreira.
Nada melhor no fim de semana que pegar seu tempo livre para refletir, para ouvir um blues, quem sabe um jazz ou uma bossa!
Um sambinha cairia bem numa manhã de domingo ensolarada. Aquele sambinha dos mestres. Velhos mestres! Tomando uma cervejinha com seu amor e comentando sobre aquele seriado que estreou ontem.
Nada melhor que cozinhar bêbado com o amor. Descobrir depois que a comida sempre fica uma delícia, mesmo que esteja feia.
Ahhhh! Nada melhor!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O mundo

Uma pessoa que conheço sempre diz que podemos mudar o mundo.
Tentei me imaginar. Mas não tinha idéia do que fazer para mudar o mundo.
Pensei por uma semana. Duas. Três.
Cheguei à conclusão de que o mundo é muito grande para que eu pudesse mudá-lo.
As pessoas que aqui vivem são diferentes. Gostam de coisas diferentes.
Há variedades muito grandes de tudo.
E que eu sou uma pessoa muito pequena perto do mundo todo.
Mas aí veio novamente essa pessoa com essa conversa de mudar o mundo.
Disse a ela que o mundo é muito grande. Que é impossível.
E ela apenas me perguntou: “Mas você não tem o seu mundo?”
Foi aí que percebi que o mundo que ela falava, era o meu mundo.
O meu mundo sou eu. É o bairro em que vivo. É a profissão que escolhi. É a faculdade onde estudo. Os amigos que escolhi para mim. A forma de vida que levo. Tudo que envolve apenas uma pessoa: Eu!
Aí comecei a mudar o mundo.
Comecei pelas tristezas. O que me deixava triste, eu apenas ignoro.
Depois fui pelas frustrações. Pelas dores. Pelas chateações. Pelas pessoas ruins.
Enfim. Estou em constante processo de mudança de mundo.
Tornei-me heroína!
Mude o mundo você também! Apenas mude!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O educador.


Poema feito para os colegas de profissão! Que bonitinho, não? Rsrs.

O novo professor é atualizado
Informatizado
Às vezes profetizado
Assim como as palavras desse órgão avermelhado.

Admite que não é nenhum Deus
Admite que não é sabichão
Mas sabe dar volta ao mundo
Com apenas um botão

Esses mestres não mandam
Eles pedem por favor
Ganham a admiração de seus alunos
E exercem com amor
O ser educador

Aqui educador e estudante
É relação contagiante
Recíproco aprendizado
Nada é “dificultante”

Há sim a autoridade
E cada um tem seu limite
E sendo bem sincero
Autoritarismo é maldade

Termino aqui a minha prosa
Sobre o novo professor
Que de tanto ser humano
Tornou-se mesmo educador.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O chuveiro.

As vezes quando me pego cansada demais, com problemas a mil, com um monte de coisas para resolver que me deixam desesperada num certo ponto, eu penso, penso, penso. Até que canso de pensar demais alí sentada na cadeira ou deitada na cama. Levanto-me, pego minha toalha, vou para o banheiro, arranco a roupa num ato só. Ligo o chuveiro com cuidado. Não quero água fria. Água fria me tira a alma. Me tira o pensamento. Me põe a tremer. Regulo a temperatura para a água mais quente possível. Sim. Tempo quente, água também quente. Mesmo que vá desmaiar pela temperatura que causei. Mas é isso que me tira o peso de todos os problemas que tenho. De todos os textos que tenho para ler. De todos olhos tortos e gordos que tenho para vencer. De todo cansaço sujo que carrego nos ombros e costas.
É lá que saem soluções.
E depois vem a cama. Prontinha com um cobertor. Acolhedora como braços de mãe.
Uma TV ligada. Um travesseiro para encostar a cabeça. E pronto. Sonhos e mais sonhos virão para alegrar o dia cansado que se passou.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cada vez que eu escuto esses carros de som com músicas de candidatos a qualquer coisa, fico mais em dúvida: votar nulo e não poder reclamar depois, ou votar em qualquer um só pra poder reclamar?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porque nao vejo o porque

Eu não vejo o porque de amar. Sério. Se é tão complicado, porque o amor existe?
Eu não vejo o porque de não dar sorrisos. Isso só não vale de manhã ao acordar.
Eu não vejo o porque da distancia. A distancia as vezes faz sofrer.
Eu não vejo o porque do sofrimento. É uma coisa ruim que geralmente vem com o amor, ou a falta dele.
Eu não vejo o porque dos casais felizes. Eles simplesmente me enojam.
Eu não vejo o porque das borboletas. Elas são lindas, porém nos botam só ilusão. Nem todo mundo que é lagarta vira uma delas.
Eu não vejo o porque do medo de morrer. Essa é a única certeza que se tem na vida.
Eu não vejo o porque de não sonhar. Mesmo que pareçam impossíveis os sonhos.
Eu não vejo o porque de não reciclar. Vivemos no politicamente - ecologicamente correto.
Eu não vejo o porque de religião. Deus existe e todo mundo sabe disso. Basta ter fé.
Eu não vejo o porque de falsas promessas. Se um dia começou, prometeu tudo e depois acabou, era porque não era pra prometer. Não era a pessoa certa.
Eu não vejo o porque de filhos. O mundo ta cheio deles.
Eu não vejo o porque de você.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sou

Verás aqui sentimentos e confissões de menina, adolescente, jovem, mulher e idosa. Tudo misturado em uma só pessoa. Tudo junto num só espírito, numa só alma.
Posso me confundir as vezes. Posso pensar ter perdido personalidade, ter perdido caráter e até dignidade. Mas não.
Acontece que eu sou. Sou aquilo que sempre fui até hoje, claro! Sou aquilo que os sujeitos vêem. Sou o que me tornei para o mundo, para você.
Mas de tanto um dia pensar no que me tornei para o mundo é que fui perceber que não pensava no que me torne realmente.
Refleti, refleti. Pensei, pensei. Percebi que sou uma espécie única de pessoa, de gente.
Sou.
Sou gente de romance. Sou gente de samba. Sou gente de rock. Gente de musica popular brasileira, de bossa, de sertão.
Sou gente de bom cinema, do preto e branco, do colorido. Sou gente do intelectual e do popular.
Sou gente de bares. Sou gente de Cafés.
Sou boa em apreciar momentos com outros de outras espécies únicas de pessoas.
Pode parecer, mas não sou comum. Nem sou de gostar do comum.
Sim, sou de gostar do incomum.
Para alguns comuns (que costumo as vezes de chamar de almas pequenas), estou em extinção. Não por ser ignorada, mas por preferir ignorar.
Num dia sou de preferir uma coisa. Noutro dia outra coisa.
Só sei que sou um enigma. Até para mim.
Mas sou feliz.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Explicação, nenhuma isso requer!


Bom, pessoas! Não posso mais escrever sobre (algumas) experiências que eu vivi. Não posso mais continuar com a série “Manual de sobrevivência”. Não explicarei aqui as circunstâncias às quais não posso mais escrever sobre certas coisas. Apenas estou avisando e deixando (não muito) claro que não posso mais escrever sobre algumas coisas. Principalmente a série “Manual de sobrevivência”. Não que eu não possa escrever sobre minhas experiências com, sei lá, cinema, musica e afins. Peço-lhes desculpas. Desculpa aos leitores e não às pessoas de alma pequena.


Aproveitando o assunto de minhas experiências com músicas, cinema e afins. Estava a ouvir outro dia aquela música do Nando Reis que tem a participação da linda e maravilhosa Ana Cañas, “Pra você guardei o amor”. É uma poesia muito bonita e bem feita que vicia até os que não estão apaixonados.
Mas o que me chama atenção na música não é a poesia e nem é porque ela foi feita por Nando Reis. Não é o som do violão nem mesmo a delicadeza de seus versos cuidadosos. O que me chama atenção nessa música é a maravilhosa combinação das vozes de Ana Cañas e Nando Reis.
Quando se escuta a música nas primeiras vezes é meio que esquisito. Eu sei que não existe meio isso, ou meio aquilo. Digo meio por ser pouco. Pouco esquisito. Nas primeiras vezes pensa-se que essas vozes não combinam, que fica estranho uma voz de mulher com a voz (meio) aguda de Nando Reis.
Já quando escuta-se mais vezes, reparando-se a cumplicidade entre os dois na canção e o toque especial que a voz marcante que Ana Cañas possui namorando a famosa voz de Nando Reis pensa-se: “Mas gente! Que música linda! Eles combinaram muito!”
Sem contar que a música, como fala do amor, esse sentimento que todo mundo sente, mas que ninguém entende. Sobre este, prefiro falar sobre ele depois. Quem sabe outro dia!
Enfim. Música linda que eu recomendo para quem não escutou ainda. Quem já escutou, continue escutando!

domingo, 18 de julho de 2010

Série: Manual de Sobrevivência


Olá, pessoas! Bem, decidi encurtar o título dessa vez. Sempre que tiver alguma coisa falando sobre “manual de sobrevivência” de algo, colocarei assim. É mais prático!
Dessa vez falarei sobre: Manual de sobrevivência para mulheres que levaram o pé na bunda no fim do namoro.
Na maioria das vezes em que pergunto à mulheres como foi o término no namoro, falam que foi o cara que terminou. Que se dependesse delas ainda estariam namorando. Enfim, muitas mulheres levam o famoso pé na bunda no término do namoro, acho que inclusive eu. E é por isso que decidi fazer esse Manual de Sobrevivência hoje com esse tema.
Quero deixar bem claro aqui que não estou aqui para ofender ex namorado de ninguém, menos ainda o meu ex namorado.
São pessoas que continuam a ser o que eram... Ok, ok, mudam um pouquinho, mas continuam a ser pessoas legais. Só que sem a nossa companhia e sim na companhia de outra pessoa!

- Primeiro de tudo para você, mulher que levou o pé na bunda: não ache que tudo é culpa sua. Não se rebaixe. Se o cara falar pra você que te acha uma mulher muito inteligente e forte, acredite! Não fique se rebaixando dizendo que não é forte, e tal. Pois você precisa dessa força! Então, o primeiro de tudo: você é sim forte!

- Quando perceber que tudo acabou, pegue tudo que é SEU na casa do seu ex naquele mesmo dia. Aliás, se for logo após a conversa desagradável que acabaram de ter, melhor ainda. Você não vai querer ter que ligar pro sujeito pra saber se ficou tal coisa na casa dele.

- Afaste-se. É o melhor que você tem a fazer. Não adianta querer “começar” uma amizade com seu ex logo de cara. Você tem que esquecer ele primeiro. Então afaste-se o máximo que puder.

- Nunca ligue. Não fique arranjando desculpas para ligar para ele. Isso está dentro do “afaste-se”. Ligar só vai fazer aumentar o ego do sujeito.

- Saia. Não fique trancafiada em casa. Saia, conheça pessoas novas. Você não tem a obrigação de beijar alguém, ou alguéns quando você sair. Apenas saia e divirta-se. faça um programinha de sábado a noite com as amigas. Isso te fará bem!

- Se um dia sem mais nem menos o cara te ligar, mesmo você amando-o ainda, trate-o bem. Não dê motivos para ele te chamar de “neném”, “criancinha”, “adolescentezinha”, e afins. Mas ao mesmo tempo faça ele perceber que você ainda quer seu tempo, que você ainda precisa ficar longe.

- Nunca, eu disse NUNCA, “fique” com ele depois do término do namoro. Isso só vai te confundir quando você acha que está preparada para ser só amigos. Na verdade você vai perceber que não.

- Evite freqüentar os mesmos lugares que ele. Principalmente se eles estiver namorando com outra. Isso vai te deixar um tanto quanto deprimida.
- Nunca fale o que você pensa de verdade para ele quando estiverem conversando. Ele provavelmente vai procurar motivos para falar que você está sendo infantil e também para falar que você está cuspindo no prato em que comeu.

- Siga a sua vida sem olhar pra trás. Dispenso comentários! Rs

- Nunca tenha esperança de que um dia vocês possam voltar. Lembre-se que o que tiver de ser, será.

- Fim de namoro é sempre deprimente, principalmente se é você o ignorado da história. Mas não chegue ao fundo do poço. Lembre-se que você tem amigos, família e a sua vida é maravilhosa. Você tem o que comer, o que vestir e onde dormir todos os dias. Apenas agradeça a Deus por você viver todos os dias e viva intensamente.

- A ultima coisa que tenho a dizer é a mais importante de todas: AME-SE. Pois só assim você terá condições de ser amada outra vez, por outra pessoa bem melhor.

Bem, é isso! Sugestões? Já sabem né! Comentários!! Rs.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre La Valse D'Amelie.

A música tema do filme “O fabuloso destino de Amelie Poulain” é do tipo de música que com certeza vai marcar a minha vida de várias maneiras. Assim como o filme.
Bem, começo falando sobre o filme.
O fabuloso destino de Amelie Poulain é indiscutivelmente maravilhoso. Um dos filmes mais bonitos que já assisti e que levarei pelo resto da vida como um dos poucos filmes em que me identifiquei.
Ok, posso até ter exagerado nos elogios ao filme. Mas lembre-se, aqui posto minhas opiniões!
Continuando... é um filme em que tiramos uma conclusão: até as mais fortes pessoas têm medo da solidão, e também que antes de ajudar aos outros e ficar numa luta individual contigo, tente ajudar a si!
Amelie sofria por ajudar muito. Ela era uma moça bondosa, que nunca teve alguém pra lhe abraçar quando era criança, foi uma criança solitária e por isso foi praticamente que “obrigada” a ter uma boa imaginação. Cresceu, tornou-se uma bela e bondosa moça. Tornou-se uma moça, a qual gostava de ajudar os outros ao seu redor. Mas mal sabia ela que ajudar-se primeiro era o melhor a ser feito.
Sobre a música, Amelie durante sua trajetória descobre em si uma caixinha de surpresas. Uma bela caixinha de músicas que pode até ser meio suja ou parecer solitária por fora, mas quando aberta torna-se o mais belo balé entre pares naquele pequeno espaço.
E é isso que a música representa. No começo como se fosse uma caixinha de música, com todo aquele som mágico, com toda aquela beleza de mistério quando está meio aberta, mas que nos surpreendemos quando é aberta totalmente.
Sinto-me bem com essa música. Ela impõe sobre mim uma magia inexplicável.
Quando escuto essa música é como se eu vivesse naquele balé com meu par ali naquele pequeno espaço. É como se existisse só aquele pequeno espaço. É como se o mundo não fosse tão complicado como é.
É uma música que me dá esperança.

Para quem não sabe que música é essa, está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=RD3WwM6l1J0

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Texto de esclarecimento.

Bom. Queria dizer a todos em primeiro lugar que os textos, poemas, contos e afins que publico aqui neste blog não é para atingir, ou para culpar alguém de alguma coisa.
O que escrevo aqui é uma tentativa bem humorada de passar para as pouquíssimas pessoas (e eu sei que são poucas.. reconheço isso) que lêem este blog, o que estou vivendo ou o que penso sobre muitas coisas.
Meu objetivo não é de falar mal ou ofender família ou amigos com os meus textos de momento. Quem me conhece sabe que eu vivo cada sentimento, cada momento intensamente. Isso é normal de Cinthia Oliveira. Então por favor, não interpretem mal o que escrevo aqui. Porque por mais que eu queira que a carapuça sirva, você nunca deve vesti-la.
Não procuro brigar e nem fazer as pazes com ninguém por aqui. Procuro apenas colocar aqui o que eu acho sobre tudo, quando estou com vontade de me expressar. Procuro apenas que as pessoas saibam que eu existo também. Essa é a minha forma de falar: “Hey! Pessoas! Meu nome é Cinthia, e eu sei que eu não escrevo tão bem, mas eu tô aqui!”. Mas ao mesmo tempo eu também não me importo se eu morrer hoje ou amanhã e daqui a dez dias ninguém mais sentir a minha falta, isso será porque eu me fiz insignificante pro mundo e será merecido.
Quanto aos comentários de anônimos que só vêm para falar coisas ruins e não querem se mostrar. Eu respeito a opinião de vocês. Eu respeito vocês não gostarem de mim. Eu respeito tudo isso. Eu respeito também vocês não quererem se mostrar (o porquê eu não sei... sou super inofensiva). Eu só espero que o respeito seja recíproco a partir de agora.
Não. Eu não estou tentando ter uma atitude adulta agora. Nem agora, nem daqui a dez anos. Aliás, sou igual a Peter Pan: não me vejo como adulta, serei sempre metade de tudo.
Bem, é isso por enquanto. Não levem isso como reclamação ou algo parecido. Eu apenas esclareci algumas coisas. Somente isso!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Manual de sobrevivência para mulheres que moram com os pais.

Ok. Primeiro gostaria de lembrar a todos que vou fazer 22 anos esse ano. Conseqüentemente, não sou uma adulta completa, porém também não sou uma adolescentezinha bobinha!

- Primeiro de tudo: seus pais sempre acharão que você parou nos 15 anos. Fato! Então eles vão te tratar como tal. Você não pode sair. Você não pode beber. Você não pode ao menos pensar em um dia sair com os amigos que você tanto gosta! Porque para os seus pais seus amigos são drogados e desocupados da vida.

- Nunca, eu disse, nunca deixe as chaves de seu quarto dando sopa. Você pode ter certeza que se você tiver duas chaves, seus pais farão questão de pegar uma pra eles.

- Nunca fique gripado mais de uma vez em dois meses. Se você tossir muito eles acharão que você está com pneumonia ou tuberculose, ou algo bem parecido.

- Quando você sai com os amigos, sempre beba e fique boa antes de voltar pra casa. Caso contrário, você é alcoólatra.

- Chegue sempre antes do horário estipulado pelos seus pais. Por exemplo: se estipularam a você voltar às duas da manhã, volte a uma. Porque o horário foi estipulado por eles, porém se você chega nesse mesmo horário, é sempre tarde.

- Seus pais sempre vão implicar com algum de seus amigos. Ou com todos.

- Seus pais sempre falarão que seus amigos estão “te levando pro buraco”

- Quando você chegar em casa depois de uma “balada” (leve a palavra balada como quiser... eu por exemplo gosto de sentar num barzinho com os amigos, beber e jogar conversa fora), sua mãe sempre estará lá para te dar um esporro. Nunca fale nada. Ouça calado e vá dormir. É o melhor que se tem a fazer.

- Quando você conquista algo na vida, seus pais são os primeiros a te parabenizar, porém também são os primeiros a achar que você não é capaz de fazer coisas boas com isso.

- Se você pensa que sua irmã ( ou irmão) é seu amigo. Enganou-se! Você pode ter certeza que ela/e espalha que você dá pra todo mundo. Assim como Geni de Chico Buarque.

- Ao menos uma vez na vida seus pais te farão a seguinte pergunta: “Minha filha, você usa drogas?”

- Conselho meu: não ria quando eles fizerem essa pergunta.. rs

Isso é só o que eu lembro, pessoas!
Sugestões?, já sabem Né! Só mandar nos comentários!
Beijos e até mais!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Manual de sobrevivência para mulheres que vivem em Goiânia


Bem... se você é mulher, vive em Goiânia, não gosta de sertanejo e está sozinha, vão aqui algumas dicas para você sobreviver. Sim. Sobreviver. Porque apenas viver aqui já é um milagre dos bons!
- Mulher solteira que vive em Goiânia e que gosta de homens. Desista de encontrar um decente para se ter relações sexuais sempre que quiser (porque namorar é isso). Então compre um vibrador bem, mas bem potente mesmo.
- Se você não gosta de música sertaneja é bem recomendável não dar ouvidos à maioria das propostas de sair que você recebe. Pois 98% das pessoas que vão te chamar pra sair é pra ir no Taurinos. Um bar que só toca sertanejo e só é baderna.
- Se você é pobre como eu e depende do transporte coletivo para se deslocar, esteja sempre bem preparada com um mp4, ou mp7, ou o diabo a quatro, que tenha fones de ouvido bem, mas bem potentes mesmo. Sempre vai ter no ônibus aquele idiota que pensa que todo mundo é obrigado a ouvir aquelas músicas ridículas de mano ou senão aqueles forrós imbecis.
- Se um homem te der carona para sair, mesmo estando com um grupo de amigos e amigas junto, mas se você for no banco da frente trocando uma idéia com ele, saiba que aqui em Goiânia todos acham que você tem a obrigação de beijar ele a noite toda, ou então dar pra ele. O que é ridículo, eu sei. Então já fique só na amizade (se você não tiver afim, claro), e jogue logo o sujeito para a zona de amizade.
- Aqui em Goiânia uma mulher nunca pode começar amizade com uma pessoa do sexo oposto. Sempre acharão que tem algo rolando entre você e o cara. E uma frase comum aqui é: “Homem nunca é amigo de mulher”, que homem sempre tem segundas intenções. Isso é um pouco verdade sim. Mas saiba que existem sim homens SÓ amigos de mulheres (não falo dos gays).
- Mulheres, outra coisa que Goiânia ta cheia, além de idiotas, é de gays. Sempre tenha um amigo gay aqui em Goiânia. Ou gay, ou lésbica. Pois quando você está deprimida é só falar com o seu amigo gay que ele te leva nas baladas e festinhas gays que são super animadas e cheio de homem gato (gay.. mas gato.. rs).
- A maioria dos homens em Goiânia vão pensar que você é “piriguete”. Faça esse tipo de babaca perceber que não. Ao invés de usar de toda a sua sensualidade pra esse tipo de babaca, use toda a sua INTELECTUALIDADE e faça o idiota parecer um Homer Simpson perto de você!
- Novamente se você não gosta de sertanejo. Lembre-se: 95% dos bares de Goiânia podem até ser de sertanejo, pagode e forró tosco, mas sempre há um lugar alternativo com os braços abertos e homens super tranqüilos esperando por você!
- Cuidado com os falsos intelectuais de Goiânia. Eles podem ser perigosos. Geralmente tem um poder de persuasão grande!
- Lembre-se de uma frase que sempre será verdadeira: Goiânia é um ovo. De codorna ainda por cima. Então cuidado ao arrumar uns rolinhos por aí! Rs

Bem amigas. É só isso por enquanto. Se quiserem dar sugestões é só falar comigo!

sábado, 19 de junho de 2010

Eu queria tanto viver num musical.
É o mundo mais colorido que existe.
É um mundo onde tudo é expressado através da música.
Onde todos tem musicalidade no sangue.
Onde tudo é perfeito. Até a graminha verdinha do canto da tela.
Onde sempre se está disfarçando a depressão nas músicas tristes e bonitas.
Onde sempre se está derramando alegria em músicas sexies.
Onde sempre todo mundo é bonito.
Onde sempre há mulheres cheias de si.
Onde as fantasias tornam-se sempre realidade.
Onde a realidade faz parte da fantasia.
Onde pode-se colocar em prática seus mundos secretos.
Onde pode-se ter tudo: desde brincos furrecos até sapatos carérrimos.
Onde você pode fazer o personagem principal quando quer.
Onde você tem uma música só sua.
Onde todos prestam atenção só em você quando você canta aquela música.
Onde amores imperfeitos e impossíveis acontecem.
Onde pode-se viver o que John, Paul, George e Ringo viveram.
Onde pode ser cruel e fazer os outros gostarem disso.
Onde pode ser bonzinho demais sem os outros desconfiarem.
Onde pode ser italiano, com jeito de italiano e personalidade de italiano.
Onde as pessoas ficarão triste se você morrer. Porque você as cativou. Com música.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dream a little dream of me!


Bem, pouquíssimos e amados leitores! Nunca falei aqui de meus sonhos. Não pelo menos diretamente. E é esse o post inútil do dia de hoje!
Lembrando que alguns sonhos, nunca vamos poder realizar!

1. Ter ido a um show dos Beatles (banda que sou fã)
2. Ter encontrado ao menos uma vez na vida Vinicius de Moraes e Tom Jobim e ter trocado uma idéia com eles bebendo uísque e fumando um cigarrinho
3. Ter a vida de poeta
4. Escrever um roteiro de cinema
5. Morar um dia na Europa
6. Sentar num café qualquer de Paris com um amigo meu chamado James e trocar umas idéias com ele também tomando um cafezinho irlandes e fumando um cigarro
7. Ser sexy e elegante ao mesmo tempo assim como Angelina Jolie
8. Ser famosa um dia como Marilyn Monroe, mas nao ser banalizada
9. Ter algumas pessoas só pra mim
10. Ganhar na mega sena sozinha e sumir desse mundinho (goiania)
11. Visitar New York um dia
12. Ser uma rocker que se preze
13. Ir a um show do ACDC
14. Conhecer Johnny Depp e deixá-lo aos meus pés
15. Fazer um menáge com Angelina Jolie e Brad Pitt (haha)
16. Ter vivido minha juventude nos anos 60/70 e ter feito John Lennon se apaixonar por mim, e nao por Yoko Ono, aquela puta
17. Nunca mais ter que falar que "acabou", ou ouvir isso de uma pessoa.
18. Ser roteirista de cinema assim como Eli Roth, Woody Allen, Tim Burton e Quentin Tarantino
19. Conhecer Ozzy Osbourne, um dia.


Bem, por enquanto só me lembro desses mesmo.
Alguns realizáveis, outros impossíveis de se realizar, porém, vivo com eles dentro de mim, dentro do meu inconsciente e dentro do meu coração.

sábado, 12 de junho de 2010


Estava ouvindo uma música de um grupo musical (ou banda, chamem como quiserem), chamado “Velhas Virgens”. Não é conhecido por muitas pessoas. O nome da música é: “Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém”. E sabe que eu concordo com eles! Quantos casais não banalizam o dia dos namorados apenas pensando em cama, sexo, banho juntos, presentes (para depois fazer sexo), sexo, cama, sexo, sexo e mais sexo.
Acho eu, aliás, acho não. Tenho certeza. Porque já passei por pelo menos um dia dos namorados com namorado. Que esse dia não é para sexo. Não é um dia bom pra isso. E sim para celebrar o amor (se é que existe amor), existente entre aquelas duas pessoas que ali estão.
Dia dos namorados é um dia feito para se curtir quem está ali ao seu lado. Para fazer e receber carinho o tempo todo. Para ficar ali abraçado assistindo um filme antigo. Para brincar aquelas brincadeiras de namorados que só os próprios casais sabem.
E acreditem: dia dos namorados não é só para quem está namorando. Quem está solteiro também curte, mas de uma forma bem diferente. Os solteiros sim celebram o amor ao próximo. Celebram enchendo a cara e se declarando pra quem nunca viu na vida. Ou seja. A melhor forma de comemorar.
Enfim. Essa postagem não ficou boa. Só queria falar sobre esse dia. Não podia deixar passar em branco. E se você solteiro está deprimido porque está nessa de solteiro. Não se preocupe. Pelo menos você não terá que ceder essa desculpinha ridícula do comércio para gastar dinheiro dando presente a quem você acha que ama. É melhor que gastar e depois terminar o namoro. O que é frustrante e revoltante, pois depois você fica se perguntando como é que teve coragem de gastar dinheiro com aquela pessoa esdrúxula.
Bem. É só isso. Beijos e até mais!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A valsa

Era uma vez uma valsa
A valsa virou mistério
O mistério virou paixão
A paixão virou amor
O amor virou rotina
A rotina virou monotonia
A monotonia virou cansaço
Do cansaço veio o fim
Do fim veio a obsessão
A obsessão virou perseguição
Da perseguição veio a falta de comunicação
Da falta de comunicação veio a depressão
A depressão virou chá de cama
O chá de cama virou caixao
Sobre o caixão, ponto final.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Apenas fique aí
Praticando suas idéias
Estudando seus livros
Redigindo seus textos
Tendo pra contar
Vantagens

Quem me dera ser assim
Insensível
Indiscutível
Irredutível

Queria eu ser assim
Insensível
Infalível
Pra ser feliz

Você veio e ficou
Depois quis abrir a porta
Mas agora não consegue
E não há chave que pegue
E lá fica sentado
Tendo pra contar
Vantagens

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Blackbird


Ouvindo essa música dos Beatles que se chama "Blackbird", fui prestar atenção na letra e percebi que me pareço com ela. Só que ninguém ainda me deu asas que estavam quebradas e foram consertadas para voar, e nem olhos fundos e cansados, para que eu possa aprender a ver a minha liberdade.
Sou um pássaro negro o qual ainda não aprendeu a voar direito. Aquele pássaro negro que ainda tem medo de se perder na escuridão e na calada da noite. Aquele que só escuta o violão chorar gentilmente. Aquele que fica à espera de um algo sincero. Aquele que passa através do universo em pensamentos, imaginando se há pra ele algum lugar no mundo. Aquele que gosta de ir junto, mas as vezes prefere recuar. O que acha que tudo que precisamos é amor, mas que ainda assim quer parar de amar. Aquele que concorda que a felicidade é como uma arma quente esperando para ser disparada. Que sempre vê algo em alguém, mas quando percebe prefere se fechar nas asas velhas e caídas.
É o que sou. Um pássaro negro.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Deixar os cabelos soltos ao vento, sem se preocupar com pente nem escova. Sem se preocupar com o dia do ano ou da semana e nem com a hora. Sem nem ligar se aconteceu algo. Apenas deixar o vento te levar, te acompanhar, te soprar músicas nos ouvidos. Não ter que se preocupar em prestar contas ou satisfações. Não ter chefe, nem colegas de trabalho. Ficar com os pés enterrados na areia esfoleante. Deixar que escureça sem se perocupar com os demônios da noite. Deixar que amanheça sem se preocupar com o frio da madrugada. Não ter que dar tudo de sí. Divertir-se mesmo sem grana. Aprender apenas o que quer. Não depender de teóricos. Ter amigos sem se preocupar com seus passados, presentes, ou futuros. Sem se preocupar com suas condições financeiras, ou com suas religiões, ou entao com suas escolhas sexuais. Saber que tudo tem seu tempo e por isso não se preocupar em forçar-se a fazer coisas.
É. Definitivamente. Estou precisando de férias.

sábado, 22 de maio de 2010

Preguiça de pensar


Tenho crises existenciais assim como as de um artista que sabe da arte, mas não sabe pra que nasceu. Não conheço mais a cidade onde vivo e não conheço os pés que andam pelo seu chão. Não conheço meus próprios pés. Pés gélidos e anestesiados. Por onde andam você? Onde me levam desse jeito? Tomem suas decisões, pés indecisos! Guiem-me a um caminho tranqüilo onde eu possa desfrutar do bom e puro amor, dos bons amigos, velhos companheiros, do bom café e do cigarro que desce às vezes a rasgar tubos de minha sofrida e arranhada garganta. Permitam-me, pés, ser de tudo um pouco: ser aquela moça bonita sempre a ser salva pelo cavaleiro mais elegante da cidade mais distante, e permita-me ser também aquela que destrói romances montados, a que todos tem medo, a que todos respeitam.
Não sei que sou na minha pobre e humilde insignificância, e na minha rica e bela significância. Só sei que gosto de ser significante. Quero ser o significado de quase tudo ao redor do universo.
Não gosto de filosofar. Não gosto de filosofia. Não gosto de teóricos. Tomei raiva deles. Não acho que dependo de um deles para montar frases e teorias. Tenho preguiça de pensar. Tenho mesmo.

domingo, 9 de maio de 2010

A educação e a propaganda ideológica.

Tenho a impressão de que a educação vive em plena guerra com a mídia, com os programas inúteis que passam na TV, com as músicas sem nexo que ouvem-se nas rádios, com os panfletos e outdoors de modelos cada vez mais nuas que se vê nas ruas.
Dizem que o ser humano é animal racional porque é pensante. Mas o pensante de uns tempos pra cá tornou-se decadente. Decadente de senso crítico. Decadente de querer ser autoritário em suas próprias decisões. Decadente de ser sujeito no mundo. De se preocupar em ter uma opinião sobre coisas não banais. Enfim, decadente de querer aprender, de querer ser cada vez melhor. Decadente de educação.
O mundo está cheio de querer ser tão como uma propaganda. E esse é um dos principais problemas. Essa é a razão desta guerra barulhenta, porém sem voz da educação contra essa ideologia praticamente imposta (porém aceita pela sociedade), de propagandas, programas, músicas, televisão, rádio, entre outros muitos destruidores de mentes.
Como lutar contra isso? Como fazer sequer que pelo menos o futuro seja melhor?
Não é preciso ser rei do mundo, nem é preciso ser igual ao Bono Vox. Basta apenas ser professor. Um professor que saiba ser sujeito e que tenha vontade de criar / transformar outros sujeitos para o mundo. Abrindo os olhos de nossos alunos para que tenham sempre um senso crítico, e não um “senso – criticado”. Transformando-o em um ser sujeito, e não deixando-o como um ser objeto jogado ao léo.
É assim que vamos ter mais força nessa batalha. É assim que vamos vencer. E assim será.

sábado, 1 de maio de 2010

Porque não heim?


Estava aqui ouvindo Matanza tranquilamente na minha tranquila vida de (agora em diante) moça solteira, quando me veio um pensamento pequeno (daqueles bem singelos mesmo)... Porque dizem que Matanza é apenas música pra homem?
Bem, sinceramente nao entendo o porque disso.
Que mulher de bom gosto não gosta de beber wiskey (sim.. escrevi essa palavra do meu jeito mesmo) puro, fazer um bom sexo (quando se encontra um cara que nao é gay), ouvir um ótimo Rock 'n roll, fumar um pouco e achar as vezes que "Bom é quando faz mal"?
E quem disse que mulher também nao pode ser um pouco "canalha"?
Que mulher nao gostaria de fazer sexo ao som de um metal bem doido?
Sério. Eu gosto de coisas destinadas a homens sim! E eu acho que as mulheres que gostam deveriam admitir que gostam também!
Porque, amigas, mesmo gostando de coisa de homem nao deixamos de ser mulheres, nem femininas e nem por isso vamos deixar de gostar de homens!

domingo, 25 de abril de 2010

Porque todo cara legal tem que ter um amigo retardado?

Porque todo cara legal tem que ter um amigo retardado? E o pior não é isso. O pior é que o amigo retardado é o mais fiel dos amigos.
É como se fosse uma sina de todas as mulheres que conseguem um homem. Sim, digo essa palavra, “conseguem”, porque homem bom nos dias de hoje ta difícil. Como dizia, parece uma sina de todas as mulheres que conseguem um homem legal pra sua vida, sempre vem o amigo retardado de brinde. Aí toda mulher reclama, odeia o amigo retardado. Quer que ele morra por um infarto, ou que seja atropelado por um ônibus.
Quando digo “retardado” não é que ele tenha problemas físicos ou mentais. É que você nunca entende o porque esse amigo é o único que quer levar seu namorado, ou esposo, ou ficante, ou sei lá, seu homem, qualquer um que você tenha compromissos sérios pra onde você nunca gostaria que levasse. Um exemplo? Bem! Geralmente esses amigos são solteiros, certo? Pois bem! Alguns desses amigos querem sair todos os finais de semana para algum lugar onde hajam mulheres solteiras e bonitinhas (bom lembrar aqui que quando eles dizem que querem uma mulher bonitinha quer dizer que eles querem mesmo é uma gostosona, de preferência burra). É sempre esse amigo que arrasta seu amado para os lugares onde você se sente meio enfurecida e meio medrosa. E adivinha quem vai conseguir essas mulheres para o amiguinho? Isso mesmo! Seu amado! E aí você fica mais enfurecida ainda.
Ainda há o fato de que o amigo retardado nunca desgruda do seu homem. Todos os dias tem de falar com ele, todos os finais de semana tem de ver ele, sempre tem que propor um plano idiota para tudo. Bem, costumo dizer (bem, dizer mesmo, nunca disse, mas penso nisso) que esse amigo retardado, as vezes insuportável, é como se fosse o amante dos seus namorados, esposos e afins. Sempre querendo saber dele e quase sempre cortando aquele clima bom de que “hoje vai!” que você estava com o seu amado.
Aliás, essa é outra coisa que os amigos retardados fazem. Já ouviram falar de (não gosto dessa expressão, mas lá vai): “corta-foda”? Pois bem! Esses amigos retardados são os maiores e mais profissionais corta-foda. Imagine a situação: você está no maior clima com seu amado, pensando que aquilo vai terminar do jeito que você queria quando de repente acontece o que você temia. Ligam para seu amado. Você torce para que seja o pai, a mãe ou a irmã (ou irmão) dele. Mas logo você descobre que é aquele amigo. O que você mais odeia. Ele está propondo ao seu amado uma proposta irrecusável! Essa proposta você já está cansada de saber qual é! “Fulano! Vamos ao bar beber umas e conversar sobre futebol!” E aí a única opção que te resta é: desistir. Sim, desistir de rolar algo mais naquela noite (ou naquele dia). Pois todo (ou a maioria) dos homens fazem qualquer coisa para beber cerveja e conversar sobre futebol.
Outra coisa que esses completos idiotas fazem são aquelas brincadeirinhas sem nexo nenhum, que só ele e seu namorado entendem, deixando você, minha querida amiga, sem rir, sem entender, sem ao menos dar um pequeno sorriso. Quando perguntado sobre o que se trata essas brincadeiras esdrúxulas, os dois viram e dizem: “Brincadeira interna, você não vai entender!”.
Se você acha que só aquelas mulheres que praticam a arte de ser “dadas” (se é que vocês me entendem), é que darão uma moralzinha para o inconveniente ser de que estamos falando, enganou-se! Sim, amiga! Enganou-se! Pois existem retardadas iguais a ele que, acredite, se interessam por eles. Mas essa questão é aquela questão de gosto, que vocês sabem qual é!
Enfim, posso não ter relatado nem um terço da metade de como é ter uma dessas criaturas no meio de seu relacionamento, porém publicarei mais sobre eles.
Por enquanto, é só!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Série: As cenas mais HOTS (de alguns filmes) do cinema.


9 ½ SEMANAS

Todo ser humano abençoado que assistiu esse filme sabe que a cena mais famosa e clássica é a do strip lindo, maravilhoso, elegante e charmoso que Kim Basinger faz para Mickey Rourke. Porém, e muito porém, esse não chega a ser o ponto mais quente deste filme (que convenhamos, é tão cheio de pontos quentes que parece uma fogueira). Enfim, o ponto de erupção desse vulcão é a cena em que Kim Basinger (detalhe: vestida de homem, por pedido de Mickey Rourke), e seu nada pobre namoradinho, entram num beco (que tem uma escada, e onde tem uma espécie de “cachoeira” por conseqüência da chuva), se molham, arrancam suas roupas e “gozam” ao máximo de seus prazeres.
Deixamos para outro dia a cena do strip e a cena dos alimentos. Temos muita coisa pra falar sobre esse filme maravilhoso... e sobre muitos outros também!

P.s.: Peço desculpas, pois não consegui achar na internet fotos dessa cena que ‘descrevo’. Quem assistiu ao filme, sabe de qual cena falo. Quem não assistiu ainda, recomendo.
Só lembrando que esse filme não é recomendado para menores de 18 anos. Então se assistirem, não deixem crianças na sala (ou no quarto... rsrs).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sebastiana...

Os goianos sentem orgulho por você ser uma pessoa famosa apenas pelo seu corpo, seu samba e seus seios. Obrigado por representar bem Goiás como um Estado de onde saem apenas maravilhas como: Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Guilherme e Santiago, Wanessa Camargo (já não bastavam os irmãos), João Neto e Frederico e Amado Batista, e muitos outros “artistas” que representam Goiás no Brasil e também fora do país. São artistas que adoramos ver e ouvir... Será?!?
Obrigado por ser uma pessoa que só sabe “desfilar pelada todo ano na Sapucaí na frente de 100 mil pessoas”, pois isso deve ser muito difícil. Nem todos os "hey gostosa!", ou "samba bem eim!!", me faria querer estar em seu lugar. Eu sei que o Brasil é o país do samba, mas sentimos falta das fantasias de verdade, das fantasias reais, e nao apenas de tinta no corpo. Se isso fosse legal estaríamos todos nus no carnaval.
Enfim, obrigado por fazer o resto do mundo pensar que as mulheres de nosso país e principalmente de nosso Estado são mundanas e fáceis, que ficam nuas por nada, que fazem poses sensuais mais de uma vez em revistas masculinas apenas porque não sabem fazer outra coisa para se sustentar. Obrigado por escolher ser uma pessoa que prefere ser vista como a “gostosa da Sapucaí” ou a “que saúde eim!”, do que ser a mulher... ou melhor, MULHER de verdade.