segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sou

Verás aqui sentimentos e confissões de menina, adolescente, jovem, mulher e idosa. Tudo misturado em uma só pessoa. Tudo junto num só espírito, numa só alma.
Posso me confundir as vezes. Posso pensar ter perdido personalidade, ter perdido caráter e até dignidade. Mas não.
Acontece que eu sou. Sou aquilo que sempre fui até hoje, claro! Sou aquilo que os sujeitos vêem. Sou o que me tornei para o mundo, para você.
Mas de tanto um dia pensar no que me tornei para o mundo é que fui perceber que não pensava no que me torne realmente.
Refleti, refleti. Pensei, pensei. Percebi que sou uma espécie única de pessoa, de gente.
Sou.
Sou gente de romance. Sou gente de samba. Sou gente de rock. Gente de musica popular brasileira, de bossa, de sertão.
Sou gente de bom cinema, do preto e branco, do colorido. Sou gente do intelectual e do popular.
Sou gente de bares. Sou gente de Cafés.
Sou boa em apreciar momentos com outros de outras espécies únicas de pessoas.
Pode parecer, mas não sou comum. Nem sou de gostar do comum.
Sim, sou de gostar do incomum.
Para alguns comuns (que costumo as vezes de chamar de almas pequenas), estou em extinção. Não por ser ignorada, mas por preferir ignorar.
Num dia sou de preferir uma coisa. Noutro dia outra coisa.
Só sei que sou um enigma. Até para mim.
Mas sou feliz.

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