domingo, 6 de março de 2011

Eu fico triste quando chega o carnaval

Estava navegando pela internet hoje e achei um vídeo que gerou uma pequena polêmica. É uma jornalista muito inteligente e com um senso crítico incrível falando das verdades que muita gente não enxerga e nem dá a mínima sobre o carnaval. O curioso é ela ser de um estado do nordeste (Paraíba), região do país em que mais se faz festas em relação ao carnaval. Eis aqui o vídeo:



Existem outras festas que também foram banalizadas, mas o carnaval é a principal delas. Bem, "nos tempos de outrora" o carnaval era apenas uma grande brincadeira. Todos festavam para brincar com as mascaras e pular as marchinhas. As roupas eram fantasias decentes nas quais imitavam verdadeiros personagens. Não existia essa coisa de usar um tapa sexo ou camisetas todas do mesmo jeito, parecendo uniformes, ode todas as pessoas ficam iguais, feito robôs. Naquelas época as pessoas usavam a criatividade para se fantasiar. Hoje as pessoas cortam seus abadás, mas estes continuam com o mesmo desenho e cores dos outros abadás, por mais diferente que sejam suas formas. As pessoas não tinham vergonha de pintar os rostos. Existiam os Pierrots e as Colombinas, que hoje são raridades.
Hoje existem sim os blocos de rua onde se podem levar crianças, mas são raros. Os pais têm que lhe dar e desviar-se dos maus exemplos do carnaval: homens tratando mulheres como se fossem objetos, mulheres gostando de serem tratadas como tal, gente fazendo xixi nas ruas, pessoas caindo de bêbadas no chão.
Tenho vizinhos que vendem drogas. Quando eles estão acabando com a paz do setor, ligo para a polícia, mas a polícia nao vem. Numa festa igual ao carnaval, podemos perceber correntes e mais correntes de policiais fazendo a segurança dos eventos.
Enfim. Temos que rever o conceito de "diversão" e fazer uma festa mais saudável, com o objetivo de antes: apenas divertir-se de uma forma saudável.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


"...Apenas se sentia bem e disso gostava. Enfim, tomou seu banho, arrumou-se como gostava. Não fazia questão de sair trabalhada no salto. Colocava apenas uma roupa em que sentia-se confortável sem estar ridícula e calçava o velho par de tênis, no qual também era muito confortável. Foi para a livraria preferida. Ficava numa esquina entre aquelas ruas movimentadas no centro da cidade onde morava. Lá sentia-se bem à vontade e também gostava pelo motivo de não ser atrapalhada quando estava concentrada olhando os livros e discos preferidos, exceto naquele dia. Veio incomodar-lhe, um homem muito bem apessoado, que se vestia também confortavelmente, mas sem ficar ridículo. Ele não fez nada. Apenas apareceu lá olhando sua parte favorita da loja. A parte de fotografias. Sempre que Sofia entrava naquele lugar, era ela quem habitava aquele canto. Sentava no mini sofá do lado e passava as páginas dos livros sobre fotografia. Os olhos chegavam a brilhar. Criava histórias sobre as pessoas e lugares e viajava em mundos paralelos no qual criava para cada fotografia que via. Agora quem estava lá era aquele homem. Ela não sabia quem era, o que fazia ou de onde era, mas de certa forma chamou sua atenção..."

São apenas palavras de um pequeno e singelo conto que está por vir.
Espero que gostem!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sinceridade.



Estava eu assistindo esses tempos atrás o filme Closer (olha eu outra vez postando sobre esse filme), no qual gosto bastante, por ser um filme romantico, porém verdadeiro, e uma parte específica do filme chamou a minha atenção.
Quando o Dan abriu o jogo pra Alice e disse a ela que ia deixá-la por estar apaixonado pela Anna acontece o seguinte diálogo:

"Alice: Como? Como você consegue? Como é que faz isso com alguém?
Dan (faz uma cara meio que de desentendido)
Alice: Isso não é resposta.
Dan: Me apaixonei por ela.
Alice: Não tinha escolha? Tem um momento, tem sempre um momento: 'eu posso fazer isso, eu posso me entregar, ou eu posso resistir.' Não sei quando foi o seu, mas ele existiu. Vou embora.
Dan: Não é seguro lá fora.
Alice: E aqui, é?
Dan: E as suas coisas?
Alice: Não preciso delas.
Dan: E aonde vai?
Alice: Desaparecer."

Quando a Alice fala que existe um momento em que podemos resistir ou nos entregar, pensei em todos os romances que tive e percebi que o que ela disse é verdade, mas quando gostamos, ficamos cegos os bastante para não enxergar esse momento.
Sempre que estamos conhecendo uma pessoa, temos esse momento em que decidimos se vamos continuar ou apenas fugir.

Tem outro momento do filme que também me chama atençao. No final, quando Dan e Alice finalmente estão juntos e felizes, porém Dan a questionou bastante sobre o que aconteceu quando Larry foi ao clube no qual ela trabalha como stripper, e então ela decide deixar Dan por não amá-lo mais.

"Dan: Me conte o que aconteceu.
Alice: Não aconteceu nada.
Dan: Mas ele foi ao clube.
Alice: Muitos caras vão. Você foi ao clube.
Dan: Eu vi aquele rosto... aquela visão... quando você apareceu. Foi o auge da minha vida.
Alice: Este é o auge da sua vida.
Dan: Você era perfeita.
Alice: Ainda sou.
Dan: A caminho do hospital eu beijei a sua testa.
Alice: Seu animal.
Dan: O taxista viu e disse: "Ela é sua?", e eu disse: "É, é minha." Ela é minha.
Dan: Ele foi ao clube, viu seu show, conversaram e foi só?
Alice: É.
Dan: Não está confiando em mim. Eu te amo. Pode se abrir. Você tinha esse direito. Só quero saber.
Alice: Por quê?
Dan: Porque quero saber tudo. Porque sou um maluco. Conta.
Alice: Não aconteceu nada. Você ficou com outra.
Dan: Isso justifica o que?
Alice: Nada. Falei por falar.
Dan: Que quer dizer?
Alice: Nada.
Dan: Só quero a verdade.
Alice: Aonde vai?
Dan: Comprar um cigarro.
Alice: Está tudo fechado.
Dan: Vou até o aeroporto. Quando eu voltar, por favor, me conte a verdade.
Alice: Por quê?
Dan: Porque eu sou viciado nisso. Porque sem isso, somos animais. Confie em mim.
(...)
Alice: Eu não te amo mais.
Dan: Desde quando?
Alice: Agora. Agorinha. Não quero mentir e não posso contar a verdade então está tudo acabado.
Dan: Não importa. Eu te amo. Nada disso importa.
Alice: Tarde demais. Eu não te amo mais. Adeus. Vou contar a verdade e você pode me odiar. Larry e eu trepamos a noite toda. Eu adorei. Eu gozei. Eu prefiro você. Agora, saia.
(...)
Alice: Eu teria te amado pra sempre. Agora, saia.
Dan: Não faz isso, fala comigo.
Alice: Já falei. Fora!
(...)
Dan: Eu te amo.
Alice: Onde?
Dan: O quê?
Alice: Me mostra. Cadê esse amor? Eu não o vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço. Escuto umas palavras mas não posso fazer nada com suas palavras vazias. Diga o que disser, é tarde.
Dan: Não faz isto!
Alice: Está feito. Agora saia ou eu chamo a segurança.
Dan: Não está no clube de strip. Não tem segurança.
(...)"

Um pouco grande o diálogo, mas serve de exemplo, mesmo sendo uma obra de ficção, que devemos sempre falar a verdade pra evitar o sofrimento. Seria muito melhor se as pessoas terminassem um relacionamento dizendo "Eu não te amo mais", do que iludir-se e iludir a outra pessoa. Sinceridade nessas horas é tudo e pode mudar o curso de uma vida.
Pode parecer exagero, mas pensem nisso!

Sei que esse não foi dos melhores posts daqui, mas prometo que pensarei em mais coisas legais pra postar aqui, ok!
Beijos!

sábado, 9 de outubro de 2010

I think I love 'deprê' songs

Não sei se todas as pessoas gostam de ouvir músicas que nos deixam, digamos que, um pouco down, ou até mesmo pouco deprimidos. Geralmente é naquela hora de “terminei o namoro”, ou até mesmo de “meu gato morreu” que essas músicas são contempladas, gritadas, escritas em portas de banheiro ou cadeiras de escolas, ou simplesmente ouvidas com pura e profunda melancolia.
A moça que aqui vos escreve, que a propósito adora essa músicas, selecionou algumas que mais gosta, já que tem ouvido bastante.
Então aqui vai a minha seleção de músicas deprê para vocês!

1 – Lanterna dos afogados (Paralamas do Sucesso)

Essa música é a mais depressiva de todas. Sabendo o que aconteceu com o querido Herbert Vianna, mesmo a música tendo sido lançada bem antes do acidente que o deixou paraplégico.
Na voz de Cássia Eller é mais triste ainda, por lembrar que Cássia foi uma mulher maravilhosa que perdemos. Uma verdadeira cantora completa.

“Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar”

2 – Wake up alone (Amy Winehouse)

Bem! Todos sabem dos problemas da Amy e tal. Mas acho que quase todos gostam da música que ela faz. A mulher é toda problemática, mas a música dela é muito, muito boa. E essa em particular, na qual a letra é bem depressiva, me lembra que eu posso muitas vezes acordar sozinha, porém sem querer mudar isso.

“If I was my heart
I'd rather be restless
The second I stop the sleep catches up and I'm breathless
This ache in my chest
As my day is done now
The dark covers me and I cannot run now
My blood running cold
I stand before him
It's all I can do to assure him
When he comes to me
I drip for him tonight
Drowning in me we bathe under blue light”

Tradução:

“Se eu fosse meu coração
Preferiria ser inquieto
No momento em que paro o sono me pega e fico sem fôlego
Essa dor no meu peito
Assim como meu dia acabou agora
A escuridão me cobre e eu não consigo correr
Meu sangue congela
Fico parada na frente dele
É tudo que posso fazer para assegurá-lo
Quando ele vem pra mim
Me derreto por ele
Se afogando em mim nós dançamos sob a luz azul”

3 – “Pra terminar” e “Nua” (Ana Carolina)

Acho que essas as pessoas ouvem mais no caso de término de namoro mesmo, ou falta de esperanças... rs. Mas eu gosto muito de ouvir Ana Carolina. Ela tem uma voz e um jeito espetaculares. E as músicas são ótimas.

“Pra começar
Dizer que o amor chegou ao fim
Esqueça de me perguntar
Se ainda há amor em mim”

“Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa”

4 – One more cup of coffee (Bob Dylan e Joan Baez)

O que eu acho meio deprimente não é a música em si, mas sim a junção das vozes de Bob Dylan e Joan Baez. É muito bonito, eu sei, porém dá até preguiça e descrença da vida quando ouço! Porém, recomendo!

“One more cup of coffee for the road.
One more cup of coffee for I go,
To the valley below.”

Tradução:

“Mais um copo de café para a estrada
Mais um copo de café para eu ir
Descendo o vale.”

5 – Piece of my heart (Janis Joplin)

A Janis era uma pessoa deprimida. Isso reflete-se em muitas de suas musicas, mas uma das principais é essa.

“You’re out on the streets looking good,
And baby deep down in your heart I guess you know that it ain’t right,
Never, never, never, never, never, never hear me when I cry at night,
Babe, I cry all the time!
And each time I tell myself that I, well I can’t stand the pain,
But when you hold me in your arms, I’ll sing it once again.”

Tradução:
“Você está fora, nas ruas, parecendo bem,
E baby, bem dentro do seu coração, eu acho que você sabe que isso não é correto.
Nunca, nunca, nunca, nunca, nunca me ouve quando eu choro à noite,
Babe, eu choro o tempo todo!
E a cada vez digo a mim mesma que eu, bem, não consigo suportar a dor.
Mas quando você me segurar em seus braços, vou cantar mais uma vez.”

6 – Tears in Heaven (Eric Clapton)

É triste saber que um dia sem mais nem menos podemos perder quem mais amamos. No caso de Eric Clapton foi o filho de quatro anos que caiu da janela de um apartamento. Depois de perder o filho, Clapton descreveu muito bem a sua dor nessa canção, que é linda.

“Would you know my name
if I saw you in Heaven?
Would it be the same
if I saw you in Heaven?

I must be strong and carry on,
'Cause I know
I don't belong
here in Heaven.”

Tradução:

“Você saberia meu nome
Se eu o visse no paraíso?
Seria o mesmo
Se eu o visse no paraíso?

Eu devo ser forte e seguir em frente
Porque eu sei
Que não pertenço
Aqui ao paraíso.”

7 – Epitáfio (Titãs)

Imagine se você pudesse se arrepender de sua vida inteira de correrias depois de morrer! Muito triste! Mas dessa música só tiro uma frase:

“Cada um sabe a alegria e a dor que tras no coração”

É desse jeito que as pessoas deveriam pensar. Nunca se sabe o porque cada pessoa é do jeito que é.

8 – Para viver um grande amor (Vinícius de Moraes e Toquinho)

É até que uma música alegre e tal, onde Vinícius (grande mestre), vai falando ao passar da música como vive-se um grande amor e como deve ser o homem.
O meu problema com essa música é que me lembro que hoje não existem mais tais homens, nem mulheres do tipo. E se existem, devem estar numa ilha perdida, porque eu nao achei ainda... rs

“Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor”

9 – Because (The Beatles)

Não podia faltar umazinha dos Beatles né! Rs...
Então! Essa música é tão... tão... nem sei explicar. Me toca muito. A melodia, a letra, tudo.
Acho que eles fizeram essa música simplesmente porque tem dias que não acordamos muito bem e que tudo que queremos é nos encolher no nosso canto e ficar sozinhos.

“Because the sky is blue
It makes me cry”

Tradução:

“Porque o céu é azul
Isso me faz chorar”

10 – Please, please, please, let me get what I want (The Smiths)

Sim! O nome da música é grande assim mesmo! Porém é uma música pequena, que causa um pequeno efeito em mim. “Let me get what I want” significa “Deixe-me ter o que quero”.
A Tradução da música lembra quando estamos naqueles momentos em que lembramos que somos boas pessoas, que trabalhamos, estudamos, seguimos a vida como uma pessoa normal e humilde deve seguir, mas sempre tem algo que queremos que não podemos ter.

“Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time”

Tradução:

“Eu não tenho um sonho há muito tempo
Veja, a vida que tive
Faria um bom homem
Tornar-se mau
Então, pela única vez na minha vida
Deixe-me ter o que quero
Deus sabe que seria a primeira vez
Deus sabe que seria a primeira vez”


Bem, pessoal, fiz a minha “listinha” de algumas músicas deprê que eu gosto de escutar. Só pra não perder o costume de postar aqui no blog, que tá meio abandonado, tadinho!
Beijos a vocês!
Té mais!

domingo, 26 de setembro de 2010

Gostaria de poder postar algo útil aqui, mas ando tão sem criatividade que não vou nem tentar. Então gostaria de pedir sugestões de vocês, para ver sobre o que postarei da próxima vez, caso eu esteja em falta de criatividade, como é o caso de agora!
Não adianta pedir pra eu postar algo sobre política que eu nao discuto sobre isso. Confesso que sou péssima com política.. rs
E futebol também não. Por mim, os times todos que se fodam!
Beijos!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A quoi ça sert l'amour?


Pra que serve o amor?
Será que é pra ser só feliz?
Será que é pra ser só sofrimento?
Ninguém sabe pra que serve o amor.
Ele apenas está aí.
É como um vírus perigoso que você pega, fica infectado por um tempo e depois some.
Alguns sortudos ficam infectados para sempre.
O amor está nas coisas simples.
Está nos gestos que fazemos de coração.
"O amor não se explica
É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez"
As vezes amamos chorando alegria.
As vezes derramando empolgação.
Há o amor triste.
O amor único.
O recíproco.
O doente.
Há o amor que acabar virando dor.
Há a dor que se acaba com um novo amor.
Há amor que volta lá no fundo quando vê-se uma lembrança.
"Em resumo, eu entendi
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas dores
Nós vivemos para nada"


P.s.: Desculpem-me pelo texto mal elaborado. Mas precisava extravasar e escrever algo sobre isso, pois nenhum sentimento acumulado é bom. Nem mesmo o amor.

P.s².: As partes que estão estre aspas são da tradução da música "A Quoi ÇA Sert L'amour" de Edith Piaf e Theo Sarapo, que é lindinha e o clipe é uma gracinha!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

The haircut


Sabe o que significa “cortar o cabelo” para uma mulher? Mudança.
Quando mulher decide cortar o cabelo de um jeito que mude o visual, quer dizer que ela quer começar uma, digamos que, nova vida. Uma vida com mais esperança de coisas boas, com mais atitude de fazer e receber o bem, com novos e diferentes amores, novas e divertidas aventuras, mais beijos e abraços, mais elogios. Enfim, uma vida cheia de renovações e novidades.
Aí muda também a cor do esmalte. Compra aquele sapato que via, mas não tinha coragem de comprar. Ousa-se (no bom sentido, claro) a comprar mais roupas que valorizam seu corpo, que a deixa bonita. Não sente vergonha em comprar no brechó ou no shopping. Deixa-se levar pela vida de maneira leve e despreocupada sem largar seus compromissos. Fica uma mulher mais bem resolvida com tudo.
Uma mulher que muda assim é porque está preparada para viver em sua função e não em função dos outros. E saibam que isso não é deixar de gostar dos outros, mas sim amar a si, de um jeito que todas deveriam fazer.
E os amores então? Nossa! Os amores aparecem em massa. Em uma noite na boate. Na mesa de um bar qualquer. Até mesmo na fila do cinema, como diz a música! Numa livraria. Num aconchegante e intelectual Café. Quase qualquer lugar é lugar para se achar um amor.
Não há coisa melhor para a auto-estima que um corte de cabelo bem resolvido que lhe caia bem. Não há.

sábado, 4 de setembro de 2010

Nada melhor que...

Nada melhor que num sábado a noite comer torradas com requeijão cremoso e tomar um leite bem quente com achocolatado.
Nada melhor que num domingo ir à sua livraria preferida, ficar em dúvidas entre o livro sobre arte, o livro sobre cinema, sobre os Beatles, sobre gastronomia e um livro de Paulo Freire. Quando finalmente você percebe que só tem dinheiro pra apenas um e prefere investir em sua carreira.
Nada melhor no fim de semana que pegar seu tempo livre para refletir, para ouvir um blues, quem sabe um jazz ou uma bossa!
Um sambinha cairia bem numa manhã de domingo ensolarada. Aquele sambinha dos mestres. Velhos mestres! Tomando uma cervejinha com seu amor e comentando sobre aquele seriado que estreou ontem.
Nada melhor que cozinhar bêbado com o amor. Descobrir depois que a comida sempre fica uma delícia, mesmo que esteja feia.
Ahhhh! Nada melhor!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O mundo

Uma pessoa que conheço sempre diz que podemos mudar o mundo.
Tentei me imaginar. Mas não tinha idéia do que fazer para mudar o mundo.
Pensei por uma semana. Duas. Três.
Cheguei à conclusão de que o mundo é muito grande para que eu pudesse mudá-lo.
As pessoas que aqui vivem são diferentes. Gostam de coisas diferentes.
Há variedades muito grandes de tudo.
E que eu sou uma pessoa muito pequena perto do mundo todo.
Mas aí veio novamente essa pessoa com essa conversa de mudar o mundo.
Disse a ela que o mundo é muito grande. Que é impossível.
E ela apenas me perguntou: “Mas você não tem o seu mundo?”
Foi aí que percebi que o mundo que ela falava, era o meu mundo.
O meu mundo sou eu. É o bairro em que vivo. É a profissão que escolhi. É a faculdade onde estudo. Os amigos que escolhi para mim. A forma de vida que levo. Tudo que envolve apenas uma pessoa: Eu!
Aí comecei a mudar o mundo.
Comecei pelas tristezas. O que me deixava triste, eu apenas ignoro.
Depois fui pelas frustrações. Pelas dores. Pelas chateações. Pelas pessoas ruins.
Enfim. Estou em constante processo de mudança de mundo.
Tornei-me heroína!
Mude o mundo você também! Apenas mude!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O educador.


Poema feito para os colegas de profissão! Que bonitinho, não? Rsrs.

O novo professor é atualizado
Informatizado
Às vezes profetizado
Assim como as palavras desse órgão avermelhado.

Admite que não é nenhum Deus
Admite que não é sabichão
Mas sabe dar volta ao mundo
Com apenas um botão

Esses mestres não mandam
Eles pedem por favor
Ganham a admiração de seus alunos
E exercem com amor
O ser educador

Aqui educador e estudante
É relação contagiante
Recíproco aprendizado
Nada é “dificultante”

Há sim a autoridade
E cada um tem seu limite
E sendo bem sincero
Autoritarismo é maldade

Termino aqui a minha prosa
Sobre o novo professor
Que de tanto ser humano
Tornou-se mesmo educador.