sexta-feira, 30 de julho de 2010

Porque nao vejo o porque

Eu não vejo o porque de amar. Sério. Se é tão complicado, porque o amor existe?
Eu não vejo o porque de não dar sorrisos. Isso só não vale de manhã ao acordar.
Eu não vejo o porque da distancia. A distancia as vezes faz sofrer.
Eu não vejo o porque do sofrimento. É uma coisa ruim que geralmente vem com o amor, ou a falta dele.
Eu não vejo o porque dos casais felizes. Eles simplesmente me enojam.
Eu não vejo o porque das borboletas. Elas são lindas, porém nos botam só ilusão. Nem todo mundo que é lagarta vira uma delas.
Eu não vejo o porque do medo de morrer. Essa é a única certeza que se tem na vida.
Eu não vejo o porque de não sonhar. Mesmo que pareçam impossíveis os sonhos.
Eu não vejo o porque de não reciclar. Vivemos no politicamente - ecologicamente correto.
Eu não vejo o porque de religião. Deus existe e todo mundo sabe disso. Basta ter fé.
Eu não vejo o porque de falsas promessas. Se um dia começou, prometeu tudo e depois acabou, era porque não era pra prometer. Não era a pessoa certa.
Eu não vejo o porque de filhos. O mundo ta cheio deles.
Eu não vejo o porque de você.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sou

Verás aqui sentimentos e confissões de menina, adolescente, jovem, mulher e idosa. Tudo misturado em uma só pessoa. Tudo junto num só espírito, numa só alma.
Posso me confundir as vezes. Posso pensar ter perdido personalidade, ter perdido caráter e até dignidade. Mas não.
Acontece que eu sou. Sou aquilo que sempre fui até hoje, claro! Sou aquilo que os sujeitos vêem. Sou o que me tornei para o mundo, para você.
Mas de tanto um dia pensar no que me tornei para o mundo é que fui perceber que não pensava no que me torne realmente.
Refleti, refleti. Pensei, pensei. Percebi que sou uma espécie única de pessoa, de gente.
Sou.
Sou gente de romance. Sou gente de samba. Sou gente de rock. Gente de musica popular brasileira, de bossa, de sertão.
Sou gente de bom cinema, do preto e branco, do colorido. Sou gente do intelectual e do popular.
Sou gente de bares. Sou gente de Cafés.
Sou boa em apreciar momentos com outros de outras espécies únicas de pessoas.
Pode parecer, mas não sou comum. Nem sou de gostar do comum.
Sim, sou de gostar do incomum.
Para alguns comuns (que costumo as vezes de chamar de almas pequenas), estou em extinção. Não por ser ignorada, mas por preferir ignorar.
Num dia sou de preferir uma coisa. Noutro dia outra coisa.
Só sei que sou um enigma. Até para mim.
Mas sou feliz.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Explicação, nenhuma isso requer!


Bom, pessoas! Não posso mais escrever sobre (algumas) experiências que eu vivi. Não posso mais continuar com a série “Manual de sobrevivência”. Não explicarei aqui as circunstâncias às quais não posso mais escrever sobre certas coisas. Apenas estou avisando e deixando (não muito) claro que não posso mais escrever sobre algumas coisas. Principalmente a série “Manual de sobrevivência”. Não que eu não possa escrever sobre minhas experiências com, sei lá, cinema, musica e afins. Peço-lhes desculpas. Desculpa aos leitores e não às pessoas de alma pequena.


Aproveitando o assunto de minhas experiências com músicas, cinema e afins. Estava a ouvir outro dia aquela música do Nando Reis que tem a participação da linda e maravilhosa Ana Cañas, “Pra você guardei o amor”. É uma poesia muito bonita e bem feita que vicia até os que não estão apaixonados.
Mas o que me chama atenção na música não é a poesia e nem é porque ela foi feita por Nando Reis. Não é o som do violão nem mesmo a delicadeza de seus versos cuidadosos. O que me chama atenção nessa música é a maravilhosa combinação das vozes de Ana Cañas e Nando Reis.
Quando se escuta a música nas primeiras vezes é meio que esquisito. Eu sei que não existe meio isso, ou meio aquilo. Digo meio por ser pouco. Pouco esquisito. Nas primeiras vezes pensa-se que essas vozes não combinam, que fica estranho uma voz de mulher com a voz (meio) aguda de Nando Reis.
Já quando escuta-se mais vezes, reparando-se a cumplicidade entre os dois na canção e o toque especial que a voz marcante que Ana Cañas possui namorando a famosa voz de Nando Reis pensa-se: “Mas gente! Que música linda! Eles combinaram muito!”
Sem contar que a música, como fala do amor, esse sentimento que todo mundo sente, mas que ninguém entende. Sobre este, prefiro falar sobre ele depois. Quem sabe outro dia!
Enfim. Música linda que eu recomendo para quem não escutou ainda. Quem já escutou, continue escutando!

domingo, 18 de julho de 2010

Série: Manual de Sobrevivência


Olá, pessoas! Bem, decidi encurtar o título dessa vez. Sempre que tiver alguma coisa falando sobre “manual de sobrevivência” de algo, colocarei assim. É mais prático!
Dessa vez falarei sobre: Manual de sobrevivência para mulheres que levaram o pé na bunda no fim do namoro.
Na maioria das vezes em que pergunto à mulheres como foi o término no namoro, falam que foi o cara que terminou. Que se dependesse delas ainda estariam namorando. Enfim, muitas mulheres levam o famoso pé na bunda no término do namoro, acho que inclusive eu. E é por isso que decidi fazer esse Manual de Sobrevivência hoje com esse tema.
Quero deixar bem claro aqui que não estou aqui para ofender ex namorado de ninguém, menos ainda o meu ex namorado.
São pessoas que continuam a ser o que eram... Ok, ok, mudam um pouquinho, mas continuam a ser pessoas legais. Só que sem a nossa companhia e sim na companhia de outra pessoa!

- Primeiro de tudo para você, mulher que levou o pé na bunda: não ache que tudo é culpa sua. Não se rebaixe. Se o cara falar pra você que te acha uma mulher muito inteligente e forte, acredite! Não fique se rebaixando dizendo que não é forte, e tal. Pois você precisa dessa força! Então, o primeiro de tudo: você é sim forte!

- Quando perceber que tudo acabou, pegue tudo que é SEU na casa do seu ex naquele mesmo dia. Aliás, se for logo após a conversa desagradável que acabaram de ter, melhor ainda. Você não vai querer ter que ligar pro sujeito pra saber se ficou tal coisa na casa dele.

- Afaste-se. É o melhor que você tem a fazer. Não adianta querer “começar” uma amizade com seu ex logo de cara. Você tem que esquecer ele primeiro. Então afaste-se o máximo que puder.

- Nunca ligue. Não fique arranjando desculpas para ligar para ele. Isso está dentro do “afaste-se”. Ligar só vai fazer aumentar o ego do sujeito.

- Saia. Não fique trancafiada em casa. Saia, conheça pessoas novas. Você não tem a obrigação de beijar alguém, ou alguéns quando você sair. Apenas saia e divirta-se. faça um programinha de sábado a noite com as amigas. Isso te fará bem!

- Se um dia sem mais nem menos o cara te ligar, mesmo você amando-o ainda, trate-o bem. Não dê motivos para ele te chamar de “neném”, “criancinha”, “adolescentezinha”, e afins. Mas ao mesmo tempo faça ele perceber que você ainda quer seu tempo, que você ainda precisa ficar longe.

- Nunca, eu disse NUNCA, “fique” com ele depois do término do namoro. Isso só vai te confundir quando você acha que está preparada para ser só amigos. Na verdade você vai perceber que não.

- Evite freqüentar os mesmos lugares que ele. Principalmente se eles estiver namorando com outra. Isso vai te deixar um tanto quanto deprimida.
- Nunca fale o que você pensa de verdade para ele quando estiverem conversando. Ele provavelmente vai procurar motivos para falar que você está sendo infantil e também para falar que você está cuspindo no prato em que comeu.

- Siga a sua vida sem olhar pra trás. Dispenso comentários! Rs

- Nunca tenha esperança de que um dia vocês possam voltar. Lembre-se que o que tiver de ser, será.

- Fim de namoro é sempre deprimente, principalmente se é você o ignorado da história. Mas não chegue ao fundo do poço. Lembre-se que você tem amigos, família e a sua vida é maravilhosa. Você tem o que comer, o que vestir e onde dormir todos os dias. Apenas agradeça a Deus por você viver todos os dias e viva intensamente.

- A ultima coisa que tenho a dizer é a mais importante de todas: AME-SE. Pois só assim você terá condições de ser amada outra vez, por outra pessoa bem melhor.

Bem, é isso! Sugestões? Já sabem né! Comentários!! Rs.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre La Valse D'Amelie.

A música tema do filme “O fabuloso destino de Amelie Poulain” é do tipo de música que com certeza vai marcar a minha vida de várias maneiras. Assim como o filme.
Bem, começo falando sobre o filme.
O fabuloso destino de Amelie Poulain é indiscutivelmente maravilhoso. Um dos filmes mais bonitos que já assisti e que levarei pelo resto da vida como um dos poucos filmes em que me identifiquei.
Ok, posso até ter exagerado nos elogios ao filme. Mas lembre-se, aqui posto minhas opiniões!
Continuando... é um filme em que tiramos uma conclusão: até as mais fortes pessoas têm medo da solidão, e também que antes de ajudar aos outros e ficar numa luta individual contigo, tente ajudar a si!
Amelie sofria por ajudar muito. Ela era uma moça bondosa, que nunca teve alguém pra lhe abraçar quando era criança, foi uma criança solitária e por isso foi praticamente que “obrigada” a ter uma boa imaginação. Cresceu, tornou-se uma bela e bondosa moça. Tornou-se uma moça, a qual gostava de ajudar os outros ao seu redor. Mas mal sabia ela que ajudar-se primeiro era o melhor a ser feito.
Sobre a música, Amelie durante sua trajetória descobre em si uma caixinha de surpresas. Uma bela caixinha de músicas que pode até ser meio suja ou parecer solitária por fora, mas quando aberta torna-se o mais belo balé entre pares naquele pequeno espaço.
E é isso que a música representa. No começo como se fosse uma caixinha de música, com todo aquele som mágico, com toda aquela beleza de mistério quando está meio aberta, mas que nos surpreendemos quando é aberta totalmente.
Sinto-me bem com essa música. Ela impõe sobre mim uma magia inexplicável.
Quando escuto essa música é como se eu vivesse naquele balé com meu par ali naquele pequeno espaço. É como se existisse só aquele pequeno espaço. É como se o mundo não fosse tão complicado como é.
É uma música que me dá esperança.

Para quem não sabe que música é essa, está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=RD3WwM6l1J0

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Texto de esclarecimento.

Bom. Queria dizer a todos em primeiro lugar que os textos, poemas, contos e afins que publico aqui neste blog não é para atingir, ou para culpar alguém de alguma coisa.
O que escrevo aqui é uma tentativa bem humorada de passar para as pouquíssimas pessoas (e eu sei que são poucas.. reconheço isso) que lêem este blog, o que estou vivendo ou o que penso sobre muitas coisas.
Meu objetivo não é de falar mal ou ofender família ou amigos com os meus textos de momento. Quem me conhece sabe que eu vivo cada sentimento, cada momento intensamente. Isso é normal de Cinthia Oliveira. Então por favor, não interpretem mal o que escrevo aqui. Porque por mais que eu queira que a carapuça sirva, você nunca deve vesti-la.
Não procuro brigar e nem fazer as pazes com ninguém por aqui. Procuro apenas colocar aqui o que eu acho sobre tudo, quando estou com vontade de me expressar. Procuro apenas que as pessoas saibam que eu existo também. Essa é a minha forma de falar: “Hey! Pessoas! Meu nome é Cinthia, e eu sei que eu não escrevo tão bem, mas eu tô aqui!”. Mas ao mesmo tempo eu também não me importo se eu morrer hoje ou amanhã e daqui a dez dias ninguém mais sentir a minha falta, isso será porque eu me fiz insignificante pro mundo e será merecido.
Quanto aos comentários de anônimos que só vêm para falar coisas ruins e não querem se mostrar. Eu respeito a opinião de vocês. Eu respeito vocês não gostarem de mim. Eu respeito tudo isso. Eu respeito também vocês não quererem se mostrar (o porquê eu não sei... sou super inofensiva). Eu só espero que o respeito seja recíproco a partir de agora.
Não. Eu não estou tentando ter uma atitude adulta agora. Nem agora, nem daqui a dez anos. Aliás, sou igual a Peter Pan: não me vejo como adulta, serei sempre metade de tudo.
Bem, é isso por enquanto. Não levem isso como reclamação ou algo parecido. Eu apenas esclareci algumas coisas. Somente isso!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Manual de sobrevivência para mulheres que moram com os pais.

Ok. Primeiro gostaria de lembrar a todos que vou fazer 22 anos esse ano. Conseqüentemente, não sou uma adulta completa, porém também não sou uma adolescentezinha bobinha!

- Primeiro de tudo: seus pais sempre acharão que você parou nos 15 anos. Fato! Então eles vão te tratar como tal. Você não pode sair. Você não pode beber. Você não pode ao menos pensar em um dia sair com os amigos que você tanto gosta! Porque para os seus pais seus amigos são drogados e desocupados da vida.

- Nunca, eu disse, nunca deixe as chaves de seu quarto dando sopa. Você pode ter certeza que se você tiver duas chaves, seus pais farão questão de pegar uma pra eles.

- Nunca fique gripado mais de uma vez em dois meses. Se você tossir muito eles acharão que você está com pneumonia ou tuberculose, ou algo bem parecido.

- Quando você sai com os amigos, sempre beba e fique boa antes de voltar pra casa. Caso contrário, você é alcoólatra.

- Chegue sempre antes do horário estipulado pelos seus pais. Por exemplo: se estipularam a você voltar às duas da manhã, volte a uma. Porque o horário foi estipulado por eles, porém se você chega nesse mesmo horário, é sempre tarde.

- Seus pais sempre vão implicar com algum de seus amigos. Ou com todos.

- Seus pais sempre falarão que seus amigos estão “te levando pro buraco”

- Quando você chegar em casa depois de uma “balada” (leve a palavra balada como quiser... eu por exemplo gosto de sentar num barzinho com os amigos, beber e jogar conversa fora), sua mãe sempre estará lá para te dar um esporro. Nunca fale nada. Ouça calado e vá dormir. É o melhor que se tem a fazer.

- Quando você conquista algo na vida, seus pais são os primeiros a te parabenizar, porém também são os primeiros a achar que você não é capaz de fazer coisas boas com isso.

- Se você pensa que sua irmã ( ou irmão) é seu amigo. Enganou-se! Você pode ter certeza que ela/e espalha que você dá pra todo mundo. Assim como Geni de Chico Buarque.

- Ao menos uma vez na vida seus pais te farão a seguinte pergunta: “Minha filha, você usa drogas?”

- Conselho meu: não ria quando eles fizerem essa pergunta.. rs

Isso é só o que eu lembro, pessoas!
Sugestões?, já sabem Né! Só mandar nos comentários!
Beijos e até mais!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Manual de sobrevivência para mulheres que vivem em Goiânia


Bem... se você é mulher, vive em Goiânia, não gosta de sertanejo e está sozinha, vão aqui algumas dicas para você sobreviver. Sim. Sobreviver. Porque apenas viver aqui já é um milagre dos bons!
- Mulher solteira que vive em Goiânia e que gosta de homens. Desista de encontrar um decente para se ter relações sexuais sempre que quiser (porque namorar é isso). Então compre um vibrador bem, mas bem potente mesmo.
- Se você não gosta de música sertaneja é bem recomendável não dar ouvidos à maioria das propostas de sair que você recebe. Pois 98% das pessoas que vão te chamar pra sair é pra ir no Taurinos. Um bar que só toca sertanejo e só é baderna.
- Se você é pobre como eu e depende do transporte coletivo para se deslocar, esteja sempre bem preparada com um mp4, ou mp7, ou o diabo a quatro, que tenha fones de ouvido bem, mas bem potentes mesmo. Sempre vai ter no ônibus aquele idiota que pensa que todo mundo é obrigado a ouvir aquelas músicas ridículas de mano ou senão aqueles forrós imbecis.
- Se um homem te der carona para sair, mesmo estando com um grupo de amigos e amigas junto, mas se você for no banco da frente trocando uma idéia com ele, saiba que aqui em Goiânia todos acham que você tem a obrigação de beijar ele a noite toda, ou então dar pra ele. O que é ridículo, eu sei. Então já fique só na amizade (se você não tiver afim, claro), e jogue logo o sujeito para a zona de amizade.
- Aqui em Goiânia uma mulher nunca pode começar amizade com uma pessoa do sexo oposto. Sempre acharão que tem algo rolando entre você e o cara. E uma frase comum aqui é: “Homem nunca é amigo de mulher”, que homem sempre tem segundas intenções. Isso é um pouco verdade sim. Mas saiba que existem sim homens SÓ amigos de mulheres (não falo dos gays).
- Mulheres, outra coisa que Goiânia ta cheia, além de idiotas, é de gays. Sempre tenha um amigo gay aqui em Goiânia. Ou gay, ou lésbica. Pois quando você está deprimida é só falar com o seu amigo gay que ele te leva nas baladas e festinhas gays que são super animadas e cheio de homem gato (gay.. mas gato.. rs).
- A maioria dos homens em Goiânia vão pensar que você é “piriguete”. Faça esse tipo de babaca perceber que não. Ao invés de usar de toda a sua sensualidade pra esse tipo de babaca, use toda a sua INTELECTUALIDADE e faça o idiota parecer um Homer Simpson perto de você!
- Novamente se você não gosta de sertanejo. Lembre-se: 95% dos bares de Goiânia podem até ser de sertanejo, pagode e forró tosco, mas sempre há um lugar alternativo com os braços abertos e homens super tranqüilos esperando por você!
- Cuidado com os falsos intelectuais de Goiânia. Eles podem ser perigosos. Geralmente tem um poder de persuasão grande!
- Lembre-se de uma frase que sempre será verdadeira: Goiânia é um ovo. De codorna ainda por cima. Então cuidado ao arrumar uns rolinhos por aí! Rs

Bem amigas. É só isso por enquanto. Se quiserem dar sugestões é só falar comigo!