segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O educador.


Poema feito para os colegas de profissão! Que bonitinho, não? Rsrs.

O novo professor é atualizado
Informatizado
Às vezes profetizado
Assim como as palavras desse órgão avermelhado.

Admite que não é nenhum Deus
Admite que não é sabichão
Mas sabe dar volta ao mundo
Com apenas um botão

Esses mestres não mandam
Eles pedem por favor
Ganham a admiração de seus alunos
E exercem com amor
O ser educador

Aqui educador e estudante
É relação contagiante
Recíproco aprendizado
Nada é “dificultante”

Há sim a autoridade
E cada um tem seu limite
E sendo bem sincero
Autoritarismo é maldade

Termino aqui a minha prosa
Sobre o novo professor
Que de tanto ser humano
Tornou-se mesmo educador.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O chuveiro.

As vezes quando me pego cansada demais, com problemas a mil, com um monte de coisas para resolver que me deixam desesperada num certo ponto, eu penso, penso, penso. Até que canso de pensar demais alí sentada na cadeira ou deitada na cama. Levanto-me, pego minha toalha, vou para o banheiro, arranco a roupa num ato só. Ligo o chuveiro com cuidado. Não quero água fria. Água fria me tira a alma. Me tira o pensamento. Me põe a tremer. Regulo a temperatura para a água mais quente possível. Sim. Tempo quente, água também quente. Mesmo que vá desmaiar pela temperatura que causei. Mas é isso que me tira o peso de todos os problemas que tenho. De todos os textos que tenho para ler. De todos olhos tortos e gordos que tenho para vencer. De todo cansaço sujo que carrego nos ombros e costas.
É lá que saem soluções.
E depois vem a cama. Prontinha com um cobertor. Acolhedora como braços de mãe.
Uma TV ligada. Um travesseiro para encostar a cabeça. E pronto. Sonhos e mais sonhos virão para alegrar o dia cansado que se passou.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cada vez que eu escuto esses carros de som com músicas de candidatos a qualquer coisa, fico mais em dúvida: votar nulo e não poder reclamar depois, ou votar em qualquer um só pra poder reclamar?